Diversos estudos apontam para a construção civil como uma das atividades que mais utilizam recursos naturais e, o pior, que mais geram resíduos. Essa situação se agrava em países como o Brasil, onde ainda predominam os métodos construtivos tradicionais. Em contrapartida, não faltam opções locais mais sustentáveis, caso do drywall usado para dar forma a paredes e forros.
As chapas de drywall, material também conhecido como gesso acartonado, fazem parte do método conhecido como construção a seco. Trata-se do sistema que menos impactos causa ao meio ambiente, pois, em primeiro lugar, gera uma quantidade de resíduos muito pequena.
“Trabalhar com drywall significa recorrer a um método industrializado de construção. Ou seja, antes de a obra começar, você sabe exatamente quanto material vai consumir. Assim, o desperdício é mínimo. Fora que o entulho gerado é composto por aparas de chapas e de perfis de aço, ambos 100% recicláveis”, detalha Pricila Correali, diretora comercial da Trevo Drywall, fabricante de chapas de drywall e fornecedora de materiais auxiliares para construção a seco.
Na ponta do lápis, os resíduos produzidos durante a instalação de drywall correspondem a 5% do seu peso, número seis vezes inferior ao observado em obras em que se utiliza alvenaria. Vale a pena ressaltar também que a construção a seco, como o próprio nome indica, consome mínimas quantidades de água.
"Ano após ano, temos notado um aumento da preocupação dos construtores com a adequação ambiental dos materiais usados em suas obras. Outro agente relevante é o comprador do imóvel, sobretudo das gerações mais novas, que costuma pautar as suas ações levando em conta a proteção ao meio ambiente”, comenta Pricila, lembrando que certificações internacionais de sustentabilidade na construção, caso da LEED, estão em alta. “Hoje já é mais vantajoso para as construtoras trabalharem com materiais e tecnologias que diminuem o impacto ambiental”, conclui a diretora comercial da Trevo Drywall.
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