Trabalho remoto para sempre. Essa é uma das conclusões de uma análise comportamental pós-pandemia feita por 50 especialistas a convite da revista The Economist.

O estudo aponta também para a transformação das residências em locais com maior estrutura tecnológica e, em decorrência, mais adaptados ao trabalho.

Sobre os grandes escritórios, os experts ouvidos pela revista são taxativos: deixarão de existir e serão substituídos por espaços inteligentes e funcionais, voltados basicamente à realização de reuniões e ao fomento de “conexões memoráveis”.

Sob esse pano de fundo, é certo que as construtoras adotarão formas diferentes de projetar as habitações. Tudo leva a crer, por exemplo, que haverá um aumento na segregação dos ambientes.

Por mais bonitinha que pareça a foto postada no LinkedIn do pai ou da mãe com três crianças, dois cachorros e um gato ao redor da sua mesa de trabalho, na realidade as coisas não funcionam tão bem assim. Trabalho exige concentração e um ambiente minimamente propício.

Então, as construtoras que prezam pela qualidade, rapidez e adequação ambiental dos seus projetos recorrerão ainda mais às chapas de drywall para erguer paredes. O sistema construtivo deve servir também de argumento de venda para os setores de marketing atentos a outras características, como o elevado grau de isolação.

“Home office com isolamento acústico especial, brinquedoteca, academia e áreas comuns entregues equipadas e decoradas”.

Já para aqueles que precisarão adaptar as suas residências, o drywall possibilita a execução de uma obra veloz, com excelente custo-benefício e, talvez o mais importante para os moradores, limpa.

Em algumas horas e quase sem gerar resíduos, você tem um escritório para chamar de seu a poucos metros da sua cama. E a tempo de impedir que o mais novo forneça, mais uma vez, a comida do gato para o cachorro.